14 de out. de 2014

Caminhando sozinha


E agora, o que faço com essa tal de liberdade?
Como pode uma submissa sobreviver sem o prazer de servir? 
Como ser feliz em liberdade?
Eu realmente não sei. 
Não sei como viver sem regras, sem ordens, ou disciplina.
Sinto tanta falta de pensar em alguém que tenha nas mãos a guia da minha coleira, de ter alguém pra agradar e seduzir.
É triste acordar e não ter um Dono pra desejar bom dia. Passar o dia sem tarefas pra cumprir, sem ter alguém a quem servir.
Como posso ter prazer em viver sem ouvir a voz dura ou macia do Dono, me mandando fazer isso ou aquilo, me excitando, me humilhando de todas as formas que o fazem bem... Dando-me idéias de situações que poderemos vivenciar... Deixando-me criativa, me deixando ir além do que eu jamais imaginei poder ir... Como posso viver sem dar prazer, sem satisfazer os desejos de quem pertenço?
Outro dia, uma amiga me chamou pra sair e eu demorei pra responder. Pensei: 
“Preciso pedir permissão antes de aceitar” e logo conclui: “Mas, pedir permissão pra quem? Não tenho Dono.”
Aceitei o convite, mas achei estranho poder sair sem pedir permissão a alguém e dar-lhe as devidas satisfações do que iria fazer, com quem e a que horas.
Estar livre é difícil demais pra quem um dia experimentou ser cativa. E agora? O que faço com essa tal de liberdade?
E na hora do tesão? Cadê os e-mails do Dono com vídeos que me molhavam inteira? Como irei gozar sem seus estímulos?
Isto não foi um lamento... É mais uma reflexão. O que passou, passou. Está resolvido.
Apenas me dei conta que viver a submissão me faz muita falta... Sigo, enfim, buscando vive-la novamente. Pode ser que demore, pode ser que não. 
Não importa o tempo... O que vale é que tudo é aprendizado e é caminhando que se faz o caminho. 



Úlima Ayumi
submissa, SP



15 comentários:

Anônimo disse...

Uma bela reflexão escrita lindamente... Realmente faz falta sentir o controle e o domínio quando estamos sós.
Bjs
Maya

RobertoDom disse...

Belo texto

hadara disse...


Nossa me identifiquei neste texto...o que fazer com está tal liberdade?

luah negra disse...

Olá , Úlima ...
Entendo bem sua reflexão , já a fiz bastante quando da primeira vez na situação .
Mais que sentir a falta de um hábito , rotina ou da simples execução de tarefas costumeiras , perceber-se não dando conta de governar a si mesma pode chegar a ser desesperador...
Mas daí vem a superação , o fortalecimento e vida que segue , tão bem ou melhor que antes .
Bela refllexão , só quem se entregou por inteira sabe como é esse processo .
Beijos em ti .

{Λїtą}_ŞT disse...

É este o sentimento das que têm verdadeiro prazer e êxtase em servir. Incompreensível para quem nunca pertenceu mas extasiante para quem vive e inesquecível e essencial para quem viveu.
Beijos e parabéns pelo belo texto

Anônimo disse...

agradeço os comentários de todos.

beijos

ùlima

lioness disse...

poderia escrever dias e noites a respeito disso... AMEI!!!

christie_sub disse...

O que fazer com essa tal liberdade?
Também me senti assim!
Não consigo viver sem ao olhar do Dono, sou um desastre sozinha, sem servir, sem ser cuidada por um Dono, sem me sentir desejada por ser escrava, brinquedo, kdela, submissa, como sinto falta...
Ótima reflexão, como me identifiquei...
Parabéns!
Beijo!

Tattourouge disse...

Caminhar sozinha, sem guia, sem Dono, é caminhar no vazio...
E definitivamente, agora posso dizer que não é de manha natureza, que me dêem liberdade, preciso pertencer...

Por isso, deixo aqui algo lindo que embora fale de amor, eu entendo como pertencimento, porque sei o que isso significa...PERTENCER!

Carta Extraviada 3

Não é da minha natureza esperar que me dêem liberdade,
não espero pelo pouco que há de essencial na vida.
Sendo liberdade uma delas, eu mesmo me concedo.
Ser livre não me ensinou a amar direito, se por direito entende-se
este amor preestabelecido, mais me ensinou as sutilezas do sentimento, que,afinal, é o que caracteriza e o torna pessoal e irreproduzível.
Te amo muito, até quando não percebo.
O amor que sinto pode parecer estranho, e é por isso que o reconheço como amor, pois não há amor universal: não, caríssima.
não há um amor internacional, assim como são proclamados os
cidadãos do mundo. Cada cidadão, um coração, e em cada um deles,
códigos delicados. se não é este amor que queres, não queres amor, queres romance, este sim, divulgadíssimo.
Te amo muito, e não sinto medo.
Bela e cega, busca em mim o que poderias encontrar em qualquer canto,em todo corpo, homens e mulheres ao alcance de teus lábios e dedos, romance: conhecido o enredo, é fácil desempenhá-lo.
e se casam os românticos, e fazem filhos e fazem cedo.
O amor que sinto poderia gerar casamento, pequenos acertos, distribuição de tarefas, mas eu gosto tanto, inteiro, que não quero me ocupar de outra coisa que não seja de você, de mim, do nosso segredo.
Te amo muito, e pouco penso.
Esta carta não chegará, como não chegarão ao seu entendimento estas
palavras risíveis, ests conceitos que aos outros soariam como desculpa de aventureiro ou até mesmo plágio, já que não há originalidade na idéia, muito difundida, porém bastante censurada.
Serei eu o romântico, o ingênuo?
Serei o que quiseres em teu pensamento, tampouco me entendo,
mais sinto-me livre para dizer: te amo muito, sem rendimento, aceso,
amor sem formato, altura ou peso, amor sem conceito, aceitação,
impassível de julgamento, aberto, incorreto, amor que nem sabe se é este o nome direito, amor, mas que seja amor.
Te amo muito, e subscrevo-me.

(Martha Medeiros)

Lindo texto meninas!

Beijos carinhosos à todas

isadhora_CM disse...

Bela reflexão., nos fazem perceber que nascemos para pertencer, nosso destino é esse, só assim somos felizes e realmente libertas.

Mayadoll disse...


Acredito que para pertencer a alguém precisa haver uma conexão forte. Algumas conseguirão estabelecer isso rapidamente com um Dominador. Outras conseguirão encontrar outras pessoas que podem ocupar esse lugar. E ainda haverá outras que esperarão muito ou até mesmo não encontrarão e precisarão aprender a conviver com seus desejos sozinhas. Faz parte da vida...

Anônimo disse...

fico contente com a participação de vocês.
obrigada pelos comentários.
desnecessário dizer algo, pois o texto e os comentários dizem por si.
beijos

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Olá ... li seu texto e realmente me identifiquei com algumas passagens (qs todas) ...não consegui ficar sem comentar que seu texto é lindo ... Parabéns

Ricardo-DF quero casais disse...

Não caminhe mais sozinha eu posso ser seu dono minha escravinha.

QUERO MULHERES DE CORNOS (BRASILIA-DF)

>>> Eu sou Ricardo do Recanto das Emas, Brasília-DF sou comedor de esposinhas e quero meter minha pica em casadas, grávidas, gringas, noivas, solteiras, viúvas sedentas, mulheres coroas. Adoro comer as esposinhas dos meus amigos na frente deles.

>>> fudedor.de.esposas.df@hotmail.com

(whatsapp) (61) 8456-6055 Operadora OI.

>>> (61) 9285-0356 Operadora CLARO.

>>> BRAZIL Brasília-DF (Recanto das Emas)