Cinema

Índice de Filmes
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  • O Porteiro da Noite - Liliana Cavani
  • Saló ou Os 120 Dias de Sodoma - Pier Paolo Pasolini
  • Calígula - Tinto Brass
  • A Secretária - Steven Shainberg
  • O Juiz Sado-Masoquista - Erik Lamens
  • Lua de Fel - Roman Polanski
  • Histoire d'O (A História de O) - Just Jaeckin
  • O Império dos Sentidos - Nagisa Oshima
  • O Cozinheiro, O Ladrão, Sua Mulher e O Amante - Peter Greenaway


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O Porteiro da Noite
Liliana Cavani




O filme O Porteiro da Noite, dirigido pela italiana Liliana Cavani, mostra a relação sado-masoquista desenvolvida entre uma prisioneira de um campo de concentração nazista e um oficial do SS. Treze anos depois de Lúcia Athernon ter sido libertada, reencontra-se à mercê do destino com Max num hotel de Viena, e revive uma relação doentia e autodestrutiva.


No hotel reúne-se periodicamente um grupo de ex-oficiais do SS preocupados com as eventuais testemunhas das atrocidades cometidas no passado, e que aquelas possam a vir delatá-los. Max desconfiado de Lúcia entra em seu quarto e pergunta se ela está ali para incriminá-lo. Ao discutirem e agredirem-se é revivido aquele ritual sado-masoquista do passado.


Max é um sádico e Lúcia realizada as fantasias do amado. Ela entra nesse jogo de desejos e ilusões, deixando-se levar pela situação que se apresenta. Os dois se fecham num apartamento com medo dos nazistas.


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"Saló ou Os 120 Dias de Sodoma"
Pier Paolo Pasolini

Salo (1975)


Quando se fala em filmes capazes de perturbar o espectador, não apenas durante a projeção, mas depois que as luzes se apagam, ficando grudada em sua mente, poucas obras possuem o status de Salò, ou Os 120 dias de Sodoma (Itália, 1975), canto do cisne de Pier Paolo Pasolini, e que constitui uma das obras mais brutais, viscerais e desconcertantes já mostradas em película. Não se trata apenas de fazer o espectador se contorcer na poltrona e tampar os olhos nos momentos mais fortes. A obra é um conjunto de ideias, imagens e símbolos capaz de mostrar o lado mais distorcido da humanidade e abalar a fé que qualquer um possa ter no ser humano.

Salò é baseado no livro Os 120 dias de Sodoma, ou a Escola da Libertinagem, do Marquês de Sade, considerado a obra máxima deste autor que se tornou sinônimo de devassidão e violência sexual aberrante. Pasolini adaptou a trama, originalmente situada na França pós-revolução, para a Itália fascista, onde ele próprio viveu. Assim, ao invés de apenas narrar os horrores causados pelos quatro libertinos conhecidos como “os amigos”, Pasolini deu um passo além, encaixando a narrativa num dos momentos mais críticos da história humana, a Segunda Guerra Mundial.

Salo (1975) (2)

Donatien Alphonse François de Sade, O Marquês de Sade (1740-1814), o mais conhecido e célebre autor libertino da literatura, foi preso várias vezes durante sua conturbada vida, por crimes de tortura, homossexualismo, sodomia e diversos outros. Foi numa destas prisões, num episódio tão interessante quanto suas obras, que ele veio a conceber Os 120 dias….

Preso numa cela da Bastilha, a prisão mais temida da França, tendo em mãos um enorme rolo de papel e um lápis, que ele se pôs a escrever num período de 37 dias as mais de trezentas páginas de Os 120 dias…. Tendo a luz do sol a sua disposição apenas uma hora por dia, é um fato espantoso que tenha conseguido compor todo este colosso em tão pouco tempo e em tais condições.

O livro estava incompleto quando a Bastilha foi tomada na revolução, e Sade se viu obrigado a abandonar seu adorado manuscrito, escondido nas frinchas de sua cela. Até o dia de sua morte, ele acreditou ter perdido para sempre aquele rolo, o que, segundo suas próprias palavras o fez “verter lágrimas de sangue”.

Salo (1975) (17)

Entretanto, após sua morte o manuscrito foi encontrado, mas devido a seu conteúdo explosivo, não foi publicado até 1904, numa tiragem limitada. Apenas 50 anos depois, o livro foi disponibilizado para o grande público.

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"Saló ou Os 120 Dias de Sodoma" é a obra mais violenta do cineasta italiano, marcada pela opressão, sadismo, deboche e morte numa expressão de pura maldade. Pasolini transpõe “Os 120 Dias de Sodoma” do Marquês de Sade e apoia-se em textos de Roland Barthes, Maurice Blanchot e Pierre Klossowski para evocar os últimos dias da ditadura fascista italiana, no final da II Guerra Mundial. É no norte de Itália que se situa a República de Saló, controlada pelos nazis. Os Senhores, quatro homens no poder, reúnem os 16 belos jovens de ambos os sexos que serão levados para a mansão para servirem nas orgias. Já na mansão, três senhoras de meia-idade contam histórias bizarras que são recriadas pelos Senhores e pelos jovens, resultando em cenas de deboche, delírio sexual, humilhações, torturas e finalmente morte. Esta impressionante reflexão de Pasolini sobre a perversão do ser humano suscitou muita polémica e deixou plateias inteiras em estado de choque. “Saló ou Os 120 Dias de Sodoma” foi censurado em vários países e continua a ser, nos nossos dias, um filme perturbador. 

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"Calígula"
Tinto Brass




Calígula é um filme de 1979 dirigido por Tinto Brass, com cenas adicionais filmadas por Giancarlo Lui e por Bob Guccione, fundador da revista Penthouse. O filme gira em torno da ascensão e queda do imperador romano Gaius Caesar Germanicus, mais conhecido como Calígula. Caligula foi escrito por Gore Vidal, co-financiado pela revista Penthouse, e produzido por Guccione e Franco Rossellini. O filme é estrelado por Malcolm McDowell como o imperador. Caligula foi o primeiro grande filme a mostrar atores famosos (John Gielgud, Peter O'Toole, Malcolm McDowell, Helen Mirren) envolvidos em cenas de sexo explicíto.


Com quase 3 horas de duração, este filme é tido como o maior pornô-épico da história do Cinema, concebido e realizado por Bob Guccione, o criador da revista Penthouse.


O filme conta a história de Calígula, tirano que comandou o Império Romano durante 4 anos. Em seu reinado orgíaco e sangrento, ele fez assassinar vários membros da aristocracia senatorial, casou-se com a própria irmã Drusila e concedeu ao seu cavalo, Incitatus, as insígnias de senador.



Para realizar o que pretendia ser um monumento cinematográfico, Guccione desembolsou 20 milhões de dólares, encomendou 64 cenários e 3.592 trajes, e contratou os talentos de Malcolm McDowell, Peter O´Toole e John Gielgud, além do diretor Tinto Brass - que abandonou o projeto, sendo substituído por Giancarlo Lui e, depois, pelo próprio Bob Guccione.

Considerado um dos mais controversos filmes de todos os tempos, "Calígula" divide opiniões.
Para alguns, com suas cenas de sexo explícito e flagelação sado-masoquista, ele evoca as experiências cinematográficas de Pier Paolo Pasolini.


Para outros, ele não passa de um bizarro festival de escatologia.




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"A Secretária"
Steven Shainberg



Após passar algum tempo em um sanatório, Lee Holloway (Maggie Gyllenhaal) volta para a casa de seus pais pronta para recomeçar sua vida. Ela então faz um curso de secretária e tenta um emprego com E. Edward Grey (James Spader), que tem um escritório de advocacia. Apesar dela nunca antes ter trabalhado Lee é contratada por Grey, que não dá importância para sua falta de experiência. Inicialmente o trabalho parece bem normal e entediante, pois só digita, arquiva e faz café e Lee se esforça para agradar seu chefe e sua mãe, Joan (Lesley Ann Warren), se mostra ansiosa para a filha ser bem sucedida.


Lentamente Lee e Grey embarcam em uma relação mais pessoal atrás de portas e cruzam linhas de conduta da sexualidade humana, um caso de amor no qual os papéis de dominação e total submissão ambos desempenham perfeitamente.


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"O Juiz Sado-Masoquista"
Erik Lamens



SM Rechter (cujo título internacional é S&M Judge, ou "Juiz Sado-Masoquista"), é um filme belga de 2009, baseado numa história real que chocou a Bélgica em 1997.

No início de 1997, Koen Aurosseau era um respeitado juiz na corte de primeira instância em Mechelen (cidade na província de Antuérpia, na Bélgica). No fim desse mesmo ano, foi acusado de agressão física e incitamento à prostituição, levantando um escândalo cujos respingos se espalharam pelos jornais. Koen logo foi condenado, perdeu o posto e mergulhou em depressão material e emocional, perdeu a casa e tentou suicídio. Sua mulher, Magda, que se sentia responsável por levá-lo a essa confusão, sempre esteve a seu lado.



Pois fora Magda quem pedira a Koen, cinco anos antes, que explorasse com ela os limites sexuais e que visitasse um clube sadomasoquista. O sadomasoquismo consensual entre adultos não é ilegal, mas, quando a vida privada do casal tornou-se de repente pública, a promotoria entrou em cena.
Sexo, política, vingança e segredos combinaram-se para fazer desta história uma rica narrativa. O juiz S&M é o longa-metragem de estreia do diretor flamengo Erik Lamens. ‘Pensei durante muito tempo antes de fazê-lo. Era um projeto arriscado, e foi difícil encontrar a perspectiva certa’, disse Lamens.

Talvez nunca a tivesse achado se o próprio juiz não o tivesse procurado. Na véspera de seu encontro, a apelação de Koen fora rejeitada pelo Tribunal Europeu de Direitos Humanos, e Lamens havia decidido abandonar o projeto. Mas Koen convenceu-o a mudar de ideia. ‘Eu precisava de um ângulo pessoal’, lembra Lamens. ‘O que víramos nos jornais e na TV, 12 anos antes, era uma visão do exterior, e eu queria chegar ao interior.’

filme juiz sado masoquista sm rechter clube

Quando o caso estourou, Magda ficou em segundo plano, com toda a atenção que seu marido recebia. Ele dava entrevistas; ela se calava. Em O juiz S&M, Lamens focalizou-a mais. ‘Tudo começou com uma crise conjugal. Por causa da depressão dela, eles estavam à beira do divórcio. Então, ela lhe contou algo que escondera por 30 anos. E ele disse “se isso te fizer bem, vamos tentar”.’ Lamens acha que isso é o ponto central da história. ‘Isso me tocou de modo pessoal — o Estado interferia com o amor.’

O filme estava fadado à controvérsia, assim como o caso jurídico em que se baseava. ‘Outro dia, ouvi na TV que este é “o mais controvertido filme do ano”, mas não penso que seja discutível’, contesta Lamens. ‘Só quis mostrar às pessoas o que ainda não sabiam — por que uma esposa pede isso após 15 anos de casamento e por que o marido concorda.’

filme juiz sado masoquista sm rechter casal


Mas talvez o mais perturbador para o público seja o próprio conceito de sadomasoquismo. O filme não se furta a mostrar as práticas do casal, desde meros amarração e açoites até experiências radicais pouco conhecidas fora da comunidade S&M. ‘Eu quis proporcionar um quadro de referência, pois eu mesmo não sabia muito de S&M’, reconhece Lamens. ‘Muitos desconhecem esse tipo de sexualidade.’

Fonte:


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"Lua de Fel"
Roman Polanski



Nigel (Hugh Grant, na época ainda um ilustre desconhecido), e sua mulher Fiona (Kristin Scott Thomas) partem num cruzeiro pelo Mediterrâneo para "comemorar" o 7º aniversário de casamento. Lá conhecem um excêntrico casal formado pela estonteante francesa Mimi (Emmanuèlle Seigner) e seu marido paraplégico, o escritor americado decadente Oscar (Peter Coyote).

A aparente ingenuidade e instabilidade do casal inglês - Nigel e Fiona - logo os torna alvos fáceis para os jogos perigosamente sensuais de Oscar e Mimi. Percebendo o involutário interesse de Nigel por sua mulher, Oscar atrai o inglês para longas sessões de conversas em sua cabine, onde relata detalhadamente a história do seu relacionamento com Mimi.


Eles se conheceram há alguns anos em Paris, quando Mimi era apenas uma garçonete aspirante a dançarina. Enfeiteçado pela beleza da francesa, Oscar não poupou esforços em seduzí-la, o que foi uma tarefa até bem fácil. Logo ambos estavam completamente apaixonados e seduzidos, dependentes um do outro, morando juntos no loft do escritor e passando dias e noites inteiras exercitando todas as possibilidades sexuais que uma paixão tão avassaladora permite. Na verdade, não havia limites no relacionamento do casal, e todas as fronteiras possíveis foram rompidas em nome da incontrolável paixão, do incontrolável desejo.




Mas, segundo as palavras do próprio Oscar, toda paixão avassaladora quando atinge o topo tende obrigatoriamente ao declínio, e essa fase também chegou para o casal. A relação foi perdendo a graça, e logo aquilo que era apenas paixão virou indiferença, evoluindo para o desrespeito.


Mimi, totalmente dependente e obcecada por essa relação, sujeitou-se a toda sorte de humilhações para mantê-la, e foi aí que Oscar pode exercitar seu lado sádico ao extremo, na esperança de que a moça finalmente desistisse daquela história. Como isso não aconteceu, ele tomou uma atitude extrema, despachando a moça para bem longe sem que ela pudesse desconfiar. Não havia piedade em Oscar, da mesma forma que não havia lucidez em Mimi. Ele só queria poder exercitar seus dedejos sexuais com outras pessoas, queria viver toda a farra sexual que pudesse com outras mulheres, e Mimi, por sua vez, só queria manter aquela história efêmera que viveram no auge da relação, porque não tinha maturidade suficiente para entender que isso jamais seria possível.



Mas a vida está sujeita a toda sorte de infortúnios, e como diria o ditado, "a vingança é um prato que se come frio", de modo que mais cedo ou mais tarde chegaria a hora e a vez de Mimi devolver todo o sofrimento que Oscar a fizera passar. Tratava-se de uma troca. Houve um tempo em que trocavam e compartilhavam fantasias sexuais apaixonadas. E chegou o tempo em que passaram a trocar torturas físicas e psicológicas por conta do ódio nascido a partir de uma paixão morta.


Toda essa história é contada por Oscar a Nigel em sessões diárias de conversas intermináveis, e embora o inglês ficasse atordoado com a intensidade e perversidade da história, não conseguia se afastar de Oscar, porque sabia inconscientemente que ali estava seu passaporte para Mimi. Tudo tratava-se de um jogo, mais um jogo de sedução com consequências extremas, e Nigel não teve força suficiente para livrar-se dessa teia que se formou, colocando em risco inclusive seu já abalado casamento.




Lua de Fel é um filme extremamente polêmico. E pesado. É erótico, é violento, é avassalador. Aborda questões extremas como ódio, paixão, loucura, desejo, obsessão, vingança, respeito e desrespeito, e enquanto assistirmos nutrimos amor e ódio pelas personagens, o que mostra que ninguém é tão bom que não seja capaz de uma barbaridade, da mesma forma que ninguém é tão perverso que não seja capaz de um ato de generosidade.



Fonte:

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"Histoire d'O (A História de O)"
 Just Jaeckin


O livro “História de O”, que deu base ao filme, foi escrito por Anne Desclos, que na época usou o pseudônimo Pauline Réage e foi publicado na França em 1954.


A "O", uma fotógrafa de moda parisiense bem sucedida, se deixa levar sem resistência por seu amante René ao isolado castelo de Roissy. Roissy é uma propriedade particular; no seu interior muitas mulheres são educadas para serem submissas à vontade dos homens. "O" deixa-se ensinar para ser uma perfeita submissa e aprende ser uma escrava. Como parte de seu treinamento, ela é amarrada, chicoteada e aprende a ser a qualquer momento e para todos sexualmente disponível.




Depois de completar sua formação, ela, como mais uma prova do amor, concorda com o pedido de René para viver temporariamente com um amigo paternal dele, Sir Stephen, e se submete incondicionalmente aos desejos dele. Sir Stephen revela-se ainda mais dominante que René, por isso O apaixona-se por ele. Como prova final de seu amor, ela passa por um treinamento ainda mais rigoroso, em um lugar habitado e gerenciado exclusivamente por mulheres, denominada Samois. Lá, ela concorda em obter uma marca de ferrete e um piercing em forma de anéis na vagina, como o sinal definitivo de sua submissão.



Tudo é descrito na perspectiva da heroína, cuja vida interior é retratado de uma maneira sutil, sem ser avaliada moralmente ou psicologicamente. É famosa uma cena de violação e tortura em que ela repara que os chinelos de seu amante são gastos e ela teria na próxima oportunidade adquirir novos. Na linguagem e estilo, a obra fica na tradição da literatura clássica francesa. Apesar da temática o livro é escrito sem palavras obscenas.


Fontes:
Wikipedia

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"O Império dos Sentidos"
Nagisa Oshima



  A história que é ambientada em 1936 é sobre uma ex-prostituta que envolve-se em um caso de amor obsessivo com o chefe de uma propriedade onde ela é contratada como empregada. O que começa como uma diversão inconseqüente transforma-se em uma paixão que ultrapassa todos os limites. Inspirado em um caso real, mostra a história de um amor total, onde dois amantes vivem uma paixão absoluta, uma busca incessante pelo prazer, onde os seus desejos se confundem quando eles são envolvidos em uma delicada e sensual atmosfera.

   Não obstante tratar-se de uma película com cenas reais de sexo de forma muito franca, sua história de paixão entre os protagonistas tem qualidade e muita profundidade, sendo inegavelmente um filme com muitos tributos enquanto arte e belíssimas atuações.



 Entre as cenas que o tornam um filme praticamente pornô, destacam-se o orgasmo do protagonista, ejaculando na boca de Sada Abe; o momento em que um ovo cozido e colocado dentro da vagina da protagonista, sendo logo depois "botado" e colocado na boca de seu amante; e até um defloramento ocorrido num bacanal onde várias prostitutas dominam uma jovem e introduzem nela um consolo com forma de passarinho. 


Fonte: 
Wikipedia
Pesquisa de luah negra_JH


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"O Cozinheiro, O Ladrão, Sua Mulher e O Amante"
Peter Greenaway





Quando Peter Greenaway era ainda uma criança, já desejava tornar-se um pintor. Seu interesse pela pintura foi tão importante que definiu toda as vertentes de sua obra artística. Cada filme de Greenaway é composto visualmente usando-se parâmetros estéticos da pintura. 
Ele é um artista completo. Ele compôs, tocou e regeu. Apaixonado por ópera, escreveu libretos. O jovem Peter estudou cinema, com particular interesse por Bergman, pela Nouvelle Vague e cineastas como Godard e especialmente, Resnais.



Como diretor de cinema Peter Greenaway é, antes de tudo, um artista plástico. Assistimos alguns filmes cuja direção têm sua assinatura: "O Bebê Santo de Mâcon"; "Livro de Cabeceira"; "Afogando em Números". Todos ótimos. Mas o nosso preferido é sem dúvida "O Cozinheiro, O Ladrão, Sua Mulher e O Amante", sobretudo pela beleza plástica. Um filme que podemos considerar uma verdadeira obra da 7ª Arte. 


Em "O Cozinheiro, O Ladrão, Sua Mulher e O Amante, o diretor usa cores bem definidas para demarcar cada ambiente do filme. A parte externa do restaurante, por exemplo, é azul. A cozinha é verde, o salão é vermelho e os banheiros são brancos.
O figurino - e os cigarros - de Georgina, Albert e seus comparsas mudam de acordo com o local em que se encontram. Buscamos e não encontramos um adjetivo mais apropriado para o filme do que "exuberante". Exuberante e impecável. Sem falar no final que é surpreendente.

Assista.
Te desejamos um ótimo espetáculo!



Fonte:





Pesquisa de Amar do Sr DIABLO

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