25 de jun. de 2014

De parafilia à sugestão para se ter boa saúde... Quem diria!

Por mais paradoxal que possa parecer, a Ciência, que em épocas outras inseriu a prática do BDSM como parafilia, em seus artigos no Manual de Diagnóstico e Estatística de Saúde Mental (DSM) ou na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, da Organização Mundial de Saúde (o famoso CID-10), volta à mídia com um artigo onde  afirma que  "Atividades sexuais consideradas "depravadas" que são boas para a saúde". Incluindo neste rol, o nosso BDSM.

Não chega a ser tão estarrecedor, se lembrarmos de que discordar de "verdades científicas medievais" como o Geocentrismo, ou o fato da Terra ser apenas um plano, levou muita gente para a fogueira.

De qualquer forma, alguma coisa vem mudando de uns tempos para cá. Nem tudo está perdido!



Werther von AY erschaffen 


Atividades sexuais consideradas “depravadas” que são boas para sua saúde


Se você é daquelas pessoas que nem consegue dizer a palavra “sexo” sem ficar vermelha, não prossiga. Nesse artigo, vamos falar de tudo que as pessoas acham “tabu”, “depravado” ou “estranho”, e daí vamos piorar a situação afirmando que a ciência diz que isso é bom pra você.

5. BDSM é bom para a sua saúde psicológica



BDSM é um acrônimo para a expressão “Bandage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo”, um grupo de padrões de comportamento sexual humano (…que faz algumas pessoas contorcerem o rosto em desaprovação). No entanto, dizem os estudos científicos, pessoas que curtem BDSM são psicologicamente mais saudáveis do que as pessoas que não praticam nenhum desses comportamentos. Os fãs de BDSM são mais extrovertidos e abertos a novas experiências, além de menos neuróticos, ansiosos e paranoicos. Eles também são mais seguros em seus relacionamentos, mas isso pode ser porque os seus parceiros estão acorrentados na cama (espero que vocês tenham entendido que isso foi uma piada e não tentem o mesmo em casa).

4. Poliamor torna os relacionamentos mais fortes


“Poliamor” é uma palavra grega chique para “relação aberta” (também conhecida como “fazemos o que queremos, mas nos amamos”). A ciência diz que as relações poliamorosas são boas para os casais porque exigem bastante diálogo, que é a parte mais importante de um relacionamento. Honestidade, transparência e comunicação são pilares nas relações poliamorosas. O ciúme também é quase inexistente. No entanto, mesmo quando esse sentimento aparece, casais em relações poliamorosas conversam para descobrir o que está lhes incomodando e negociam limites.

3. Sexo casual é bom (se você fizer isso pelas razões certas)


Sexo casual é um grande tabu na sociedade hoje – as mulheres taxadas de “vagabundas” que o digam. Mas a ciência diz: “Foda-se o que os outros acham”. Literalmente. De acordo com essa grande mestre do universo, fazer sexo é bom para você se você está fazendo sexo porque quer. Simples assim. Sexo casual é ruim para você se você está fazendo isso para esquecer sua própria falta de autoestima e sentimentos de inadequação. Mas se você só gosta de esfregar seus órgãos genitais em outras pessoas, então isso é de fato bom para a sua autoestima. Não parece uma distinção óbvia?

2. Fazer sexo “naqueles dias” alivia cólicas menstruais


Apesar de praticamente todas as mulheres do mundo usarem o fato de estarem menstruadas como uma razão para não fazer sexo, não há nada que apoie a ideia de que sexo não pode ser feito durante o período de menstruação. Na verdade, pode ser bom para as mulheres. Segundo a ciência, “partir o mar vermelho” pode ajudar a aliviar os sintomas mais desconfortáveis do ciclo menstrual, porque “as contrações do orgasmo no útero agem como uma massagem interna reconfortante”. Então pare de ser nojenta (ou nojento, se for o homem que não quiser encarar a situação), forre o local escolhido com uma toalha, e proceda como de costume.

1. Masturbar faz MUITO bem para a saúde


A comunidade científica é fã da masturbação. Segundo eles, ela é boa para os homens porque protege contra o câncer de próstata, e para as mulheres é incrível porque faz de tudo, como ajudar a prevenir infecções do colo do útero e a aliviar infecções do trato urinário, melhorar a saúde cardiovascular e diminuir o risco de diabetes tipo 2, além de trabalhar contra a insônia, através da liberação de hormônios. É importante notar também que a masturbação melhora o humor, e ser feliz faz você viver mais. Em suma, masturbação não deveria associada a nerds adolescentes desajeitados, mas sim com uma vida perfeitamente saudável e feliz. 

Fonte:

20 de jun. de 2014

Letras que gritam


Dessa vez o assunto vem de uma opinião minha, muito pessoal, que com toda certeza vai na contramão da opinião geral, mas acho importante ressaltar: as letras que gritam.
Há alguns anos atrás - não posso especificar quantos pois o costume já existia antes de mim -  era  comum o uso de letras maiúsculas por parte dos Dominantes no BDSM. 
O motivo não sei dizer ao certo, talvez para diferenciar, para demonstrar a superioridade da dominação mas o fato é que eles assim grafavam. E esse uso era comum e entendido por todos, principalmente pelos bottons, como um código do nosso (sub)mundo, não incorrendo em nenhuma ofensa ou abuso, afinal, se esse era o jogo não havia porque se ofender.
Chegava-se a ter diálogos - escritos, obviamente - desse tipo:

_ COMO VAI, menina?
_ Muito bem, senhor.
_ RECOMENDAÇÕES MINHAS AO DONO DE ti.

Tudo o que se referia ao bottom, inclusive os pronomes, era grafado em letras minúsculas.
Com a abertura dos portões através da mídia e da literatura chegaram mais e mais pessoas que começaram a fazer oposição a esse tipo de tratamento. 

Letras maiúsculas são gritos! - repetiam exaustivamente.


E, com o tempo essa ideia foi tomando forma dentro do meio, os DONS foram se intimidando e mudando essa forma de escrever, cedendo lugar ao que se chama de netqueta (diz-se de um código de etiqueta para os usuários da internet).
Letras maiúsculas são gritos...
E um dia me peguei pensando em como letras poderiam gritar ao ponto de ofender pessoas. 
De fato, a escrita toda em caixa alta fica mais feia visualmente. É muito melhor ler um texto em minúsculas com a devida pontuação e as maiúsculas usadas nos lugares certos. 
Mas, algumas pessoas, para ganho de tempo, preferem escrever em maiúsculas. Outras, por conservarem o antigo costume vigente no BDSM de que Dominantes escreviam assim. E são rechaçadas por isso, por estarem "gritando", segundo um código de normas trazido lá de fora.
Sem me incomodar com tal fato, entendo as frases imperativas, de ordem ou mesmo gritos, através da pontuação, e, claro, das palavras utilizadas.

_ Feche a porta! Agora! Já!!!

Nesse caso, não é o tamanho da letra que importa e sim a frase imperativa através das palavras e pontuação.
É um pequeno detalhe, algo sem qualquer importância mas que é um termômetro do quanto essas pequenas interferências vão se avolumando e descaracterizando costumes por influência de um meio externo que nada tem a ver conosco. E dá saudade do tempo em que tínhamos que nos vergar apenas ao DONO e aos códigos de conduta e postura vigentes no BDSM e não a usos e costumes trazidos do mundo lá fora e que só descaracterizam o que vivemos, não nos acrescentando em nada e tornando tudo tão banal.

Mas esta é só a minha opinião.


Vita_ST 
Feliz propriedade do Senhor da Torre.

15 de jun. de 2014

Limite Psicológico

Quase todos os dias, escrevo sobre as dificuldades de aprendizagens. Pesquiso e de certa maneira, busco alternativas, ferramentas que nada mais são do que suportes  para os educadores ajudarem os alunos a transpor suas barreiras. E, assim tornar o processo de aprendizagem mais ameno e suscetível a compreensão…

Pontualmente aqui, faço um paralelo entre a dificuldade de aprendizagem com os limites psicológicos no Universo do BDSM. Sobretudo nos primórdios de uma D/s.


Contextualizando os dois temas, temos que, quando acontece o limite psicológico, há um travamento no agir e reagir, ou seja, o psicológico não encontra ferramentas pra ajudar a submissa a transpor a barreira instalada, assim como o aluno na dificuldade de aprendizagem, são necessárias certas ‘muletas’ para alcançar o objetivo.

Diferente de um limite físico, no qual a escrava sente na pele, literalmente, a graduação da força e, desse modo, pode avançar  mais intensamente na superação. No limite psicológico é preciso outro tipo de auxilio, mais precisamente, o suporte do Outro, a guia, a benevolência, a consideração do Dono em prol da submissa para ampará-la na ruptura de tais barreiras.

No sistema de aprendizagem o educador usa o termômetro da nota pra medir o progresso deste processo. E, qual seria o termômetro do Dono para auxiliar sua condução no avanço de seu ‘sistema de ensinamento’  rumo a uma Dominação plena??


Bem, muitos não gostam de utilizar tal ferramenta, uns até  ironizam afirmando que quem usa esse medidor é fraco como Dominador. Não concordo com opiniões desse tipo. Ao entregarmos nosso corpo e nosso bem mais importante, nosso psicológico, nas mãos de Outro, ficamos a mercê do discernimento, da prudência, da ponderação e  da maturidade da parte Dominante para mostrar-nos o melhor caminho sobre nossas escolhas e decisões. Logo, o uso da safe word, primordialmente no quesito psicológico, passa a ser um importante  instrumento pra segurança emocional de A/ambos.

Intrigante essa tranposição de barreiras  no BDSM. Um é portador do limite e um Outro é acionado a ajudar nessa travessia?

Simmmmm, BDSM , um jogo para D/dois. E nesse Jogo de responsabilidades, confiança e cumplicidade o Dono, não mais um simples Dominador, tem a posse, logo usa e cuida.  Então ele se torna responsável pelos avanços psicológicos de sua propriedade também e não somente os físicos, assim como o educador que vai buscar as ferramentas necessárias para o aluno aprender mais confortavelmente.

O Dono é como um educador. Ambos  responsáveis  e atentos  ao desenvolvimento de sua ‘turma’. No caso de um Dono, ele espera que sua submissa seja capaz de aprimorar seus comportamentos físico e emocional. Já a submissa confia e espera que seu Dono tenha sabedoria de aplicar práticas condizentes com o estilo da R/relação acordada.

Assim como na relação Educador-educando o respeito, a pré-disposição de ensinar e aprender e o desenvolvimento dos envolvidos são pressupostos de fundamental importância para o processo de aprendizagem, em minha humilde opinião, na D/s acontece isso de maneira similar, pois tanto o  Dono como a submissa mantêm uma relação de cooperação sempre interagindo ativamente para o desenvolvimento de A/ambos.


No BDSM, pontualmente, na D/s. O Dono ciente da dificuldade do avanço psicológico de sua submissa a orientará com responsabilidade, conduzindo–a de maneira atenta e gentil.

Dessa maneira, fornecerá o apoio e ajudará no descobrimento de estratégias para que ela vença qualquer tipo de limite psicológico. Fazendo de sua peça, uma dedicada, honrada e orgulhosa APRENDIZ.


ternura εïз
submissa, SP

12 de jun. de 2014

Mensagem ao DONO pelo Dia dos Namorados






SENHOR meu DONO!


Neste 12 de Junho de 2014,

eu, tua escrava submissa,

aquela que existe para Te ser útil,

e que não sendo tua namorada, 

Te ama mais do que a própria fome de viver.

A mesma que arde de ciúmes de Ti, 

mas é capaz de latejar de tesão com teu prazer

mesmo que este prazer  resida em outro corpo.

Aquela que pulsa junto de quem o Senhor ame ou deseje. 


A mesma que conspira

transgride

corrompe

perjura

saqueia

e trai

a si mesma e a qualquer um

em teu nome.

A que a cada dia se torna a mais encantada das mulheres.

Te deseja um feliz "Dia dos Namorados"

onde e com quem o Senhor esteja.


Esta tua escrava  Te agradece por permitires

que de qualquer forma ela faça parte da tua vida

e que ela vivencie o mais despojado e mágico amor

que quanto menos recebe pra se alimentar,

mais dá de si pra matar tua fome.


Feliz Dia dos Namorados,

SENHOR DIABLO,

meu MESTRE,

meu SÁDICO,

meu DOMINADOR,

meu REI,

meu DEUS meu DEMÔNIO,

DONO de TUDO em mim!



Amar Yasmine do SR. DIABLO


9 de jun. de 2014

Uso


Há exatos quatro anos e quatro meses, tive a grande sorte e felicidade de receber das mãos do meu Dono a coleira que venho portando com tanto orgulho e respeito desde então.

Foi por essa época também que, por meio de um blog, conheci a lindíssima vita_ST, com quem já ri por mil motivos, a quem já confidenciei muitas coisas e por quem eu estou aqui hoje, após alguns meses de afastamento da comunidade BDSM, atendendo ao convite de contribuir com este espaço maravilhoso que, confesso, foi uma grata surpresa neste meu momento de retorno.

Assim, é com muita alegria que compartilho com vocês este meu texto, escrito em março de 2011, e aproveito para agradecer e parabenizar a iniciativa da criação desse blog, uma luz acesa e segura pelas mãos confiáveis de vita_ST, essa amiga que tanto admiro, e pela não menos maravilhosa Amar_SD.



Às vezes me pego pensando nos diferentes aspectos que certos termos e objetos de uso diário acabam adquirindo em uma relação D/s.

Adoro, por exemplo, a maneira como a palavra ciúme foi riscada do meu dicionário. Ou a coleira, que deixou de ser um simples objeto e passou a ter uma enorme carga de honra e respeito impregnada em suas letras.

Mas pouca coisa me chama tanto a atenção quanto o ponto em que delimita-se (ou expande-se?) a acepção do "uso" dentro de uma relação de Dominação e submissão.

Em termos gerais, usar pode significar, entre outros, empregar, fazer uso, servir-se de. Também é recorrente a ideia de que, ao fazermos uso de determinada coisa, ela se desgasta ou acaba por se deteriorar, até que não nos sirva mais. Partindo de um ápice, a serventia deste objeto tende a decair, mesmo que isso demore, seja por estar já inutilizado ou por simples falta de interesse. É neste ponto do percurso que nos livramos dele. 

Pois bem. Esses são os termos gerais. Partamos agora para as especificidades.

Donos usam (ou servem-se de) suas submissas. Ponto. Como e quando são fatores que também devem ser cuidadosamente pensados, mas essa já é outra história. A questão aqui são as implicações que este uso traz consigo.

Ocorre, então, uma reversão do processo acima explicitado. Se em linhas comuns um objeto é utilizado e posteriormente descartado, aqui supõe-se que, ao ser "usada", a submissa irá aperfeiçoar-se, com a devida condução de seu Dono, crescendo e superando-se com o objetivo de proporcionar mais e mais prazer àquele que a possui, o que causa felicidade a ela e satisfação a ambos. Assim, a relação segue sempre em linha crescente.

É dentro desse contexto que o usar apresenta ainda uma outra face: do "uso" em uma relação D/s deveria advir, necessariamente, o cuidado. E vice-versa. Estes termos encontram-se cada um em um dos pratos de uma mesma balança. Se um deles falta, o outro lado pende, e assim não há equilíbrio. Sem equilíbrio não há confiança... e ninguém deveria submeter-se sem confiar.



Submissas que são apenas usadas por pretensos dominadores acabam feridas e traumatizadas. São desprezadas a qualquer momento, assim que se saciam os desejos mesquinhos e egoístas daquele que deveria ter a responsabilidade de cuidar do que tomou para si.

Por mais que se queira traçar o paralelo entre uma submissa e um objeto, submissa não tem botão ON-OFF para processar esse tipo de atitude sem a ocorrência de qualquer dano. E, se for mesmo para fazer essa comparação, raciocinemos: objetos usados de maneira inadequada não cumprem corretamente com sua função, quebram, danificam-se.



Aí, lá vai a pobre catar os cacos sozinha. Em situações extremas, acaba por deixar que outro inconsequente os remende. Em casos mais felizes, o reparo fica por conta de um Dono real e responsável. Um Dono que entenda a profundidade e a beleza da entrega de uma submissa.


juliet_SS
submissa, SP

2 de jun. de 2014

A importância do alimento


O que alimenta uma escrava, sua submissão e o desejo de servir sempre mais e melhor?

Há o alimento do corpo que sacia os desejos, o gozo do seu senhor, seus fluidos, seu prazer.
Nada é mais compensador para uma escrava que dar prazeres ao seu DONO, ser usada por ele e depois, servir-se desse néctar que pode ser o líquido precioso do seu gozo ou seu olhar brilhando de contentamento e satisfação. 



O alimento da alma que a faz sentir-se sempre cativa são os cuidados do DONO, o sentir-se verdadeiramente cuidada e protegida, sentir-se posse.

O alimento da razão para que sinta vontade de continuar servindo depende dos atos de seu DONO, de sua dignidade, caráter e senso de justiça.

E finalmente, o alimento do coração, que vem da admiração e do amor que ela sente por ele e que vê recompensados ao receber um carinho, um afago, um elogio.



Tudo isso pode remeter a ideia de dependência. Seriam as escravas dependentes de seus DONOS?
Escravas são fortes. Submeter-se a alguém em um mundo onde as pessoas lutam ferozmente por igualdade, é um ato de força extrema.

Mas, toda relação depende de esforços de lado a lado e mesmo que esses esforços sejam claramente delimitados pela linha vertical da hierarquia, só com a ação de ambos pode funcionar.
A escrava submissa necessita de alimento. Sem isso, "sua submissão não encontra eco e mergulha no vazio" (Senhor da Torre).

Uma relação D/s, por mais que esteja delimitada pela verticalidade, necessita de compromisso mútuo. Não existe relação unilateral. Uma relação demanda esforços de ambos os lados para crescer, expandir-se, tornar-se forte e cúmplice.
Uma escrava bem alimentada e conduzida pode alçar vôos inimagináveis, vencer limites antes impensados. Sem alimento, seus esforços se esvaem, suas asas não se fortalecem e seus vôos não passam de fracas e débeis tentativas até que finalmente morre de inanição.

O que leva uma escrava a servir é sua própria essência mas o que a impulsiona a crescer na servidão é a ação do DONO, sua condução. De nada adianta ter uma coleira apertando o pescoço se a guia arrasta-se no chão.



Para servir é necessário ter a quem, assim como é necessário que esse alguém queira ser servido. 
A escrava depende da necessidade de seu DONO por ela para que se sinta útil.
E como fazer isso? É necessário que o DONO esteja sempre presente? Nem sempre é possível. Há os compromissos familiares, os de trabalho, os compromissos diários que impedem que essa presença seja possível, principalmente se moram em cidades ou estados diferentes. A vida real, diferente dos romances retratados nos livros, tem suas demandas.
No entanto, se não é possível estar presente, é possível fazer-se presente



Um email curto, uma ligação de alguns minutos, um sms, uma ordem inesperada, às vezes uma simples palavra podem trazer a luz, o alimento que a escrava necessita, fazendo-a sentir-se lembrada, afagada, estimulada a servir mais e melhorSão gestos simples que podem fazer uma grande diferença. A diferença entre ser Dominador e saber ser DONO.


Não existe, nos dias atuais, pretexto que justifique a falta de comunicação.
Sendo assim, fica a pergunta:


O Senhor já alimentou sua escrava hoje?




Vita_ST
Feliz propriedade do Senhor da Torre


*Agradecimentos especiais ao DONO desta escrava que a alimenta, há quase 7 anos, todos os dias.