10 de jun. de 2016

SOBRE SUBMISSÃO


Sobre submissão, um dia eu disse:

A submissão não é apenas um fetiche
Ou um estilo de vida
A submissão é uma religião

E o amor submisso, o que é?

O amor submisso é o amor entregue
Desinteressado pra si mesmo
Ele é paciente e é feliz

Muitas pessoas não entendem. Há quem ria, deboche, há quem duvide... Fazer o quê se assim é o ser humano?

Lendo Paulo de Tarso, em Coríntios 13, encontrei algo que fez meus olhos brilharem e me deu a certeza de que devo permanecer neste pensamento:

4 O amor é sofredor, é benigno; O amor não é invejoso, não se vangloria, não ensoberbece;

5 não se porta inconvenientemente, nao busca seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;

6 não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;

7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta;

Assim, imersa no amor submisso, acresço às palavras de Paulo de Tarso apenas mais um pensamento:

Não preciso entender 
aquilo que seu pensamento me ordena, 
preciso apenas obedecer.

Portanto, meu Dono,
irei onde sua vontade determinar que eu vá,
serei aquilo que desejar que eu seja,
esperarei pacientemente
e absolutamente feliz,
pois assim deverá ser o amor submisso.

E pergunto à mim mesma: 

_Por que motivo, confusa criatura Amar Yasmine, escrava do Senhor Werther von AY erschaffen, você pensa, pensa, pensa... perde noites de sono pensando e tantas vezes não pratica aquilo que cuidadosamente concluiu?

E respondo entre lágrimas, envergonhada, de cabeça baixa e olhos no chão:

_Porquê sou humana. 


{W_[amar yasmine]}